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Depressão - O problema é seu? Revista Atual-Out/05
Depressão - O problema é seu? Revista Atual-Out/05

DEPRESSÃOO PROBLEMA É SEU?

VEÍCULO: REVISTA ATUAL (páginas 12 e 13)   –   SITE: www.revistaatual.com   -   PERÍODO: Setembro-Outrubro/2005

Estima-se que para cada homem pelo menos duas mulheres sofram com a doença que pode ter causas apenas endógenas, quando o ambiente propicia a alegria e mesmo assim o indivíduo está deprimido, ou é desencadeada por fatores como o estresse agudo, a morte de um ente querido ou uma doença grave. Embora a depressão possa manifestar-se em qualquer momento, a incidência mais alta é nas idades médias. Sendo mais reconhecida durante a adolescência e início da vida adulta, manifestando-se com maior freqüência entre os 20 e 50 anos.

 

 

Os períodos depressivos são mais comuns no sexo feminino. Sendo 3,2% no feminino e 1,9% no sexo masculino, sendo que 5,8% dos homens e 9,5% das mulheres passarão por períodos depressivos em 12 meses. 

É comum para quem sofre com a depressão carregar idéias de culpa e de indignidade, como se fosse uma auto-acusação e decide fazer o julgamento e a punição. Em 20% dos casos, a depressão segue um curso contínuo, especialmente quando não há tratamento adequado. “A maioria das pessoas não tratadas tenta suicídio pelo menos uma vez. Sendo que 17% conseguem se matar".

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 40% a 60% dos casos de suicídio estão diretamente ligados à doença, sendo que homens depressivos morrem 4 vezes mais por suicídio que as mulheres (apesar de cometerem mais tentativas).

O primeiro passo no tratamento é consultar o médico que irá diagnosticar as causas. Atendimento médico, medicação antidepressiva, aconselhamento e apoio da família e amigos são meios eficazes no tratamento.

 

Orientação, entendimento e cuidados nas dosagens das medicações são os passos fundamentais. Aproximadamente dois terços das pessoas com depressão não fazem tratamento. Entre aqueles que procuram o clínico geral, apenas 50% são diagnosticados corretamente.

 

Para as famílias e os amigos que nunca tiveram um caso real é difícil entender o que se passa já que a depressão não apresenta sintomas físicos, mas é uma doença de verdade já que é causada por alterações químicas no cérebro. Independente do grau de depressão é preciso que a pessoa esteja em um meio prazeroso e confortável e agir o mais naturalmente possível, sempre tentando levantar a estima e nunca tratando como a vítima. “É preciso estar consciente de que os sintomas depressivos que nos incomodam, não fazem bem para nós e não trazem efeitos positivos. Diante disso, precisamos querer levantar a cabeça, olhar para frente, tirar a poeira e observar onde será o próximo passo”, sugere Ferrera - e completa: “sabemos que em cada ‘moeda’ sempre existem dois lados, portanto, para uma pessoa que já se viu no marasmo da depressão e que hoje detém o controle da situação, deve tê-la como um aprendizado - e jamais abaixar a cabeça diante de um obstáculo”.

 

 

É preciso muita força, coragem, garra e consciência para combater a doença, tendo o acompanhamento de um médico ou de um psicoterapeuta que consiga conhecer os sintomas para se fazer um plano de tratamento efetivo para você. Com tratamento correto, 70% a 90% das pessoas recuperam-se.